O setor de automóveis importados também foi atingido pela crise política e econômica do país, mas o desempenho poderia ter sido melhor se não houvesse o contingenciamento dos 30 pontos percentuais no IPI.
Setor de carros importados mant?m pleito ao governo Temer por liberação de cotas n?o utilizadas em 2016, para salvar a rede autorizada de concession?rias e criar mais empregos e recolher mais impostos.
As dezoito marcas filiadas ? ?Abeifa ?Associa??o Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Ve??culos Automotores divulgaram que comercializaram, em 2016, 35.852 unidades, quantidade 40,2% inferior às 59.975 unidades vendidas em 2015.
As proje??es iniciais indicavam 39 mil unidades para o ano de 2016. Infelizmente, n?o conseguimos sequer atingir as vendas projetadas em janeiro de 2016 porque, independente da instabilidade politico/econ?mica do Pa??s, estamos contingenciados pela al??quota extraordin?ria de 30 pontos percentuais no IPI e limitados à cota com teto m?ximo de 4.800 unidades/ano sem a sobretaxa?, argumenta Jos? Luiz Gandini, presidente da Abeifa. A permanecer essa pol??tica restritiva ao setor de ve??culos importados, nossas primeiras proje??es para este ano indicam 25 mil unidades, ou seja, teremos de nos restringir ?s vendas dentro da cota sem os 30 pontos percentuais do IPI?, complementa.
Em dezembro de 2016, as associadas ? Abeifa comercializaram 3.336 unidades, aumento de 25,9% em rela??o a novembro, quando foram vendidas 2.650 ve??culos importados. Mas persiste a queda ante a dezembro de 2015, de 32,2%, quando foram vendidas 4.918 unidades. No conjunto das marcas associadas ? Abeifa, em dezembro ?ltimo poder?amos ter obtido um resultado melhor. As marcas de volumes mais significativas n?o puderam nacionalizar seus produtos porque j? haviam estourado suas respectivas cotas anuais. E, hoje, vender fora da cota proporcional ou do limite de 4.800 unidades por ano ? invi?vel.
Significa ter preju??zos?, argumenta Gandini. Por isso, volto a insistir que os nossos pleitos pelo fim dos 30 pontos percentuais no IPI precisam ser atendidos, para que possamos recuperar especificamente o setor de ve??culos importados. Mas, por ora, mantemos o pleito de ao menos a libera??o das cotas n?o utilizadas por outras marcas em 2016. Com esta altera??o n?o h? benef??cios fiscais, pois as cotas existem e n?o est?o sendo utilizadas por algumas marcas que perderam seu canais de distribui??o ou encerraram suas atividades ou at? foram descredenciadas do Inovar-Auto, portanto sem qualquer ren?ncia fiscal. Com esta simples altera??o, n?o corremos o risco de gerar mais desemprego no setor com o fechamento de mais concession?rias e com certeza aumentaremos nossos recolhimentos de tributos aos cofres p?blicos, mas sobretudo estaremos em conson?ncia com a agenda positiva que o governo Temer deseja estabelecer para o Pa?s”, enfatiza Gandini. Produ??o local ?Entre as associadas ? Abeifa, que tamb?m t?m produ??o nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam o m?s de dezembro com 1.473 unidades emplacadas, total que representou alta de 29,4% em rela??o ao m?s anterior.
Comparado a dezembro de 2015, tamb?m houve aumento de 0,1%, quando foram emplacadas 1.471 unidades nacionais. Enquanto, no acumulado, as cinco associadas ? Abeifa totalizaram 12.313 unidades emplacadas, queda de 69,2% ante as 39.970 unidades (? ?poca, ainda sem a produ??o da Jaguar Land Rover e tamb?m da Mini). A substancial queda se justifica porque, em 2015, era contabilizada a produ??o do modelo Renegade, da Jeep, ? ?poca associada da Abeifa. Participa??es ?Ao considerar somente os ve??culos importados, a participa??o das associadas ? Abeifa, no total do mercado interno, ??de apenas 1,68% no m?s de dezembro e, no acumulado do ano, 1,80%.
Com os totais somados ?importados e produ??o nacional -, a participa??o das filiadas ? Abeifa no mercado interno ??de 2,42% tanto no m?s de dezembro como no acumulado do ano.
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