No ano da Olimpíada, os gastos de estrangeiros no Brasil cresceram 3% em relação ao ano a 2015.
O ano dos Jogos Olímpicos, quando o Brasil recebeu número recorde de turistas estrangeiros, teve impacto positivo também na receita cambial do turismo, que representa os gastos dos visitantes estrangeiros no país. Segundo o Banco Central, o acumulado em 2016, de cerca de US$ 6,024 bilhões, foi 3% maior em relação ao registrado de janeiro a dezembro de 2015, US$ 5,8 bilhões.
Em agosto, mês de realização da Olimpíada, os gastos dos estrangeiros nos destinos nacionais somaram R$ 602 milhões, o que representou um aumento de 38% no comparativo com o ano anterior. Foi o maior percentual de crescimento alcançado pela receita cambial do turismo em 2016. Em dezembro, no entanto, a receita voltou a cair, registrando uma variação negativa de 23,74%.
“O turismo tem tudo para ajudar o Brasil a enfrentar a crise, gerando emprego e renda, mas para isso, é preciso promover alguns ajustes no ambiente de negócios e investir em divulgação dos nossos destinos”, comenta o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Enquanto a receita cambial teve um leve crescimento em 2016, os gastos dos brasileiros no exterior caíram 16,48% em relação à 2015. O acumulado nos 12 meses do ano passado foi de US$ 14,4 bilhões contra US$ 17,35 bilhões do ano anterior. A diferença entre o valor deixado por brasileiros fora do país e o gasto dos estrangeiros no Brasil foi de US$ 8,4 bilhões negativos. É o menor valor nos últimos seis anos. Os dados sobre receita e despesas com viagens internacionais são apurados pelo Banco Central.
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