Tudo pronto para a penúltima prova do campeonato que acontece nos dias 9, 10 e 11 de novembro em Interlagos.

Há duas semanas da corrida equipe médica faz simulado de resgate de piloto.

São Paulo – SP

Neste sábado, 27 de outubro, a equipe do Hospital Leforte comandada pelo dr. Dino Altmann, diretor médico do GP Brasil de F1, ensaiou no autódromo de Interlagos, o procedimento de extração de piloto do cockpit após acidente.

Dr. Dino Altman – diretor médico do GP Brasil e vice-presidente da Comissão Médica da FIA. Foto: Amauri Yamazaki

Este ano, a novidade foi que o exercício contou com o halo de proteção, introduzido em 2018 nos carros de Fórmula 1.

“Tudo funcionou bem. A equipe está preparada e consciente da responsabilidade”, disse Dino Altmann. A prática, como nos anos anteriores, foi realizada no cockpit da FIA já equipado com o halo que foi enviado no começo do ano. Outra novidade foi o uso do AutoPulse, um dispositivo portátil de reanimação cardiopulmonar (RCP) automatizado e alimentado por bateria. “A segurança e o rápido atendimento dos pilotos são uma preocupação permanente da FIA. Isso evolui de ano para ano” diz o médico. Todo o trabalho do hospital foi acompanhado de perto por Rodrigo Lopes, CEO do Grupo Leforte, e Marcelo Medeiros, do Conselho do Grupo Leforte.

Os fiscais de pista também participaram do simulado sob o comando do diretor de prova. Felippe Biazzi. “A equipe trabalha junto há um bom tempo e isso assegura um resultado positivo”, diz Biazzi.

Na pista as melhorias ficaram por conta das faixas amarelo limão nos dois lados da reta de chegada.

Essa é uma medida sugerida pelo departamento de engenharia do Grande Prêmio do Brasil. “Essa cor é a que permite a melhor visão de profundidade em caso de neblina ou chuva.

Já é utilizada em rodovias e aeroportos”, diz Luis Ernesto Morales, engenheiro-chefe do GP Brasil.

Se tiver eficiência comprovada, a FIA poderá recomendá-la para outros autódromos da mesma forma que ocorreu com as ranhuras na pista para escoamento da água, criadas antes em Interlagos.

No GP deste ano, novas ranhuras (grooves) foram feitas na reta de chegada, junto às posições do grid, para permitir que a água, em caso de chuva, não ofereça qualquer risco aos pilotos.

O local foi escolhido com base no acidente com a Ferrari de Kimi Räikkönen, no GP Brasil de 2016.

Grooves para escorrer a água foram colocados em alguns pontos na pista de Interlagos para evitar a aquaplanagem. Foto: Amauri Yamazaki

Até o final da próxima semana, as máquinas que aumentam a gripe com uma limpeza profunda no asfalto, através de jato de água sob pressão, e outra que recolhe todo o tipo de metal da pista continuarão em operação, preparando o traçado para a corrida.

O Leforte é o hospital oficial do GP Brasil de F-1, com uma unidade localizada no bairro do Morumbi e outra na Liberdade em São Paulo. Foto: Amauri Yamazaki

 

 

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