O espanhol Fernando Alonso foi uma das atrações neste final de semana em Abu Dhabi.
São Paulo – SP
O bicampeão mundial Fernando Alonso é um caso raro na categoria.
Todos o reconhecem como um dos 4 melhores pilotos em atividade, juntamente com: Lewis Hamilton, Max Verstappen e Sebastian Vettel. Porém, o talentoso espanhol não conseguiu encontrar uma vaga nos quatro melhores times da categoria.
Mercedes, Ferrari, Red Bull e Renault, não quiseram nem conversar sobre a possibilidade de ter o talentoso piloto espanhol.
O motivo? Seu temperamento difícil que desagrega o time, e o seu alto salário ao redor de US$ 30,0 milhões/ano.
O piloto que estava acostumado a disputar corridas para vencer, há 4 anos anda no pelotão entre a décima segunda e a décima oitava posições. A McLaren sempre culpou o motor Honda pelo seu desempenho pífio nos três anos de parceria, mas com a chegada da Renault, a coisa também não foi para frente.
Em Interlagos perguntamos para a McLaren, o porquê do desempenho ruim com o motor Renault, e a resposta foi de que o carro havia sido projetado para andar com o motor Honda.
A Honda por sua vez, disse que durante a parceria com a McLaren, fez um motor de acordo com as recomendações aerodinâmicas dos engenheiros da McLaren.
Alonso recebeu a visita no paddock de Abu Dhabi do ex-Rei da Espanha, Juan Carlos (80), que passou o trono para o seu filho Filipe VI em 2014. Alonso está acompanhado do seu pai e de sua mãe no seu último GP.
Neste domingo, Alonso (37) irá participar de seu 312º GP e irá se dedicar as 500 Milhas de Indianápolis e ao Word Endurance Championship com a Toyota.
Nenhum das duas categorias chega perto da F-1 em termos tecnológicos, financeiros e de reconhecimento internacional. A F-1 continua o topo do automobilismo mundial em praticamente todos os sentidos (só a Nascar americana rivaliza em audiência).
Alonso já disse que se sentir saudade da categoria poderá voltar para a F-1, onde conquistou 32 vitórias e 97 pódios.
Comentários desabilitados.