A Ferrari anunciou oficialmente que o italiano Maurizio Arrivabene será substituído pelo engenheiro Mattia Binotto
São Paulo – SP
A Ferrari encerrou o ano de 2018 com a perda do título de pilotos e construtores para a Mercedes, e o boato que haveria uma divisão no comando da equipe. De um lado, o especialista em marketing Maurizio Arrivabene, e do outro o engenheiro Mattia Binotto, que tinham opiniões diferentes com relação as razões que levaram a perda dos dois títulos.
O relacionamento entre os dois ficou tenso no final do ano principalmente quando a Ferrari, no momento em que tinha o melhor equipamento, perdeu pontos para a Mercedes e assistiu o inglês Lewis Hamilton acumular pontos, até conquistar o pentacampeonato com antecedência.
De um lado, Arrivabene cobrava mais da parte técnica da equipe e de outro Binotto via os erros de comando e estratégia na Ferrari.
A saída não chegou a surpreender a imprensa especializada quando o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, antecipava a notícia que Arrivabene não continuaria no comando da equipe após 4 anos.
O comunicado oficial da Ferrari dizia: “A decisão foi tomada em conjunto com os principais dirigentes da empresa, após longas discussões relacionadas às preferências pessoais de Maurizio e também os interesses do time”. “A Ferrari gostaria de agradecer a Maurizio por sua contribuição valiosa ao crescimento da competitividade da equipe nós últimos anos. Desejamos o melhor a ele em seu futuro.”
Com certeza, Arrivabene não saiu porque quis. Foi persuadido pelo comando da Ferrari que este seria o melhor caminho.
O ex-chefão da Ferrari brigou com à imprensa que acompanha o campeonato mundial de F-1, após receber críticas principalmente da imprensa italiana. Arrivabene tomou a decisão de proibir os jornalistas de almoçar ou mesmo tomar um café no paddock da equipe, uma tradição na categoria.
A decisão também é fruto das consequências da morte de Sergio Marchionne no final de 2018, então executivo número 1 da Fiat-Chrysler, que gerou mudanças no comando de outras empresa como na Fiat-Chrysler do Brasil.
De acordo com a imprensa italiana, Binotto contou com o apoio de John Elkann (42), herdeiro do grupo Fiat.
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