A organização do GP Brasil de F-1 e o hospital Leforte realizaram neste sábado um simulado de resgate de piloto de acordo com as normas de segurança da FIA

São Paulo – SP

A equipe do hospital Leforte de São Paulo realizou hoje o ensaio do procedimento de extração de piloto do cockpit de um F-1, em uma simulação de acidente grave.

Pelo segundo ano o exercício foi realizado com o halo, equipamento projetado para proteger a cabeça do piloto, mas que dificulta a extração do piloto.

A simulação foi realizada em um cockpit cedido pela FIA, para proporcionar as condições que a equipe médica de extração irá encontrar em caso de acidente real. O local escolhido pela direção de prova foi próximo a entrada dos boxes.

O diretor de prova e diretor esportivo do GP Brasil de F-1, Felippe Biazzi e o diretor médico da corrida, Dino Altmann, simularam os procedimentos principais de uma corrida, neste sábado, 2 de novembro.

Cockpit de um carro de F-1 cedido pela FIA. Foto: Amauri Yamazaki

Para o diretor de prova, Biazzi lembra que na Europa as equipes têm muito mais atividades ao longo do ano, já que os europeus contam com diversas categorias de ponta no automobilismo. No Brasil, a equipe do GP Brasil de F-1 só voltará a atuar em uma prova internacional de alto nível no ano que vem, durante o GP Brasil de F-1 de 2020. “Fora isso temos uma renovação das equipes entre 10 e 15%. E os novos devem estar preparados”.

Dino Altmann -Diretor Médico do GP Brasil de F-1. Foto: Amauri Yamazaki

A equipe do Grupo Leforte, o hospital oficial do GP Brasil de F-1 para pilotos e equipes, terá um centro médico dentro do autódromo com todo o equipamento necessário para qualquer intervenção, contando com 24 médicos e 120 profissionais.

Equipes de plantão ainda estarão nas unidades da Liberdade e Morumbi.

O exercício de ‘extração do piloto’ é um dos pontos mais cruciais do simulado. Dino Altmann avalia: “a forma de extrair o piloto do cockpit é fundamental para seu melhor atendimento. Hoje em dia, com os dados que dispomos em rede, os médicos chegam no local do acidente já sabendo de antemão qual foi a força G da batida, que tipo de trauma físico o piloto pode ter sofrido. Isso torna o atendimento mais rápido e eficiente”.

Atualmente, o exercício de extração do piloto é realizado em um cockpit desenvolvido pela Federação Internacional de Automobilismo que possui as dimensões exatas de um cockpit de um carro de Fórmula 1, inclusive com o halo.

Além da simulação de acidente foi realizado também a simulação de largada, e a simulação de um carro com problemas na largada.

O Grande Prêmio Brasil acontece nos dias 15, 16 e 17 de novembro no autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Todos os procedimentos de resgate dos pilotos são supervisionados pelo Dr. Dino Altmann do Hospital Leforte. Foto: Amauri Yamazaki

INGRESSOS ESTÃO ESGOTANDO
Quatro setores do autódromo de Interlagos para o Formula 1 Heineken GP Brasil 2019 já estão com os ingressos esgotados: as arquibancadas “R”, “M” e “B” e a área Vip Orange Tree Club.

Os ingressos para a arquibancada “A” só estão disponíveis, a partir de hoje, na bilheteria do autódromo de Interlagos (avenida Teotônio Vilela, s/n) e no ponto de vendas do Shopping Market Place.

Os demais ingressos ainda disponíveis para o evento podem ser adquiridos no único site oficial, www.gpbrasil.com.br, no Shopping Market Place e a partir deste sábado na bilheteria do autódromo de Interlagos.

O GP Brasil de F1 também está no Instagram e Facebook: @gpbrasilf1.

Simulação de carro que não sai na largada. Foto: Amauri Yamazaki

Simulação de resgate de piloto de F-1 para o GP Brasil de F-1. Foto: Amauri Yamazaki
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