A F-1 já trabalha com a possibilidade de cancelar também os GPs da Holanda e Mônaco
São Paulo – SP
Após a declaração da Organização Mundial da Saúde, informando que na segunda semana de março, a Europa havia se tornado o epicentro do coronavírus, a Liberty Media, já trabalha com um cenário de ter de cancelar as 6 primeiras etapas da F-1, em 2020.
Por enquanto, oficialmente estão cancelados os GPs da Austrália (15 de março), Bahrein (22 de março), Vietnã (5 de abril) e China (19 de abril).
Se isto vier a acontecer, o campeonato mundial só vai começar no dia 7 de junho, com o GP do Azerbaijão.
O problema é que a Europa irá atingir o pico da contaminação por coronavírus nos próximos 60 dias, englobando também as etapas da Holanda e Mônaco.
A realização das provas está nas mãos das equipes que se recusaram a correr na Austrália, Bahrein e Vietnã, obrigando os organizadores a cancelar a prova, com a intenção de reinserir as mesmas, ainda este ano.
A McLaren foi a primeira a divulgar que um membro da equipe estava com o vírus e que não iria participar da corrida. A Haas após deixar a Austrália divulgou que quatro membros da equipe receberam confirmação positiva para o vírus.
O GP da China, foi cancelado devido a uma decisão dos organizadores, já que em fevereiro o país era o epicentro do coronavírus.
Consultado, o ex-chefão da F-1, Bernie Ecclestone (84) disse que um dos problemas no cancelamento está com quem irá pagar o prejuízo da devolução do dinheiro dos ingressos e de toda a logística para a realização da prova.
Este ano, o calendário conta com 22 corridas sendo o mais longo de toda a história da categoria.
Os organizadores pretendem realocar ao menos 2 corridas em agosto, quando a F-1 faz uma pausa para as férias de verão.
Porém, isso pode ser recebido com oposição pelas equipes que devido ao calendário longo com 22 corridas, passam muito tempo longe da família.
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