Com o adiamento para o GP do Canadá de Fórmula-1 a categoria vai tentar um encaixe de oito provas ainda nesta temporada.

São Paulo – SP

Os organizadores do GP do Canadá, nova etapa do campeonato mundial de F-1, pediram e foram atendidos no cancelamento da prova devido a pandemia do coronavírus.

A corrida estava marcada para o dia 14 de junho em Montreal e seria a prova de abertura do campeonato de 2020.

O GP da Austrália primeira prova da temporada foi adiado, pois das 10 equipes apenas 2 (Red Bull e Racing Point), se dispuseram a correr na prova de abertura do campeonato, forçando a categoria a suspender a corrida.

No treino de sexta-feira na Austrália, equipes como a Ferrari nem enviaram seus mecânicos para os boxes e pilotos como o alemão Sebastian Vettel foram para o aeroporto para pegar voos para a Europa.

Das 9 provas adiadas, somente o GP de Mônaco já disse que não irá realizar a prova em 2020 devido a falta de agenda no principado.

Portanto a categoria vai tentar reagendar 8 provas em 2020, o que é muito difícil devido a agenda apertada, e os promotores admitem realizar duas provas em janeiro de 2021 para tentar minimizar os prejuízos com os adiamentos.

Sem correr as equipes deixam de ganhar a verba que recebem da F-1 e que na maioria das equipes representam 60% do valor gasto no ano.

O diretor esportivo da Liberty Media, Ross Brawn, disse que a F-1 deve iniciar o campeonato em julho, provavelmente sem público, mas os organizadores do GP da Holanda já disseram que “sem público é impensável”.

Devido ao sucesso do piloto holandês Max Verstappen na categoria, a Holanda reformou o autódromo de Zandvoort e todos os ingressos foram vendidos com antecedência.

Sem público o promotor local terá um grande prejuízo se a Liberty Media não der um desconto na taxa que cobra pelas corridas. A venda de ingressos costuma render cerca de 8 a 10 milhões de dólares. Foto: Mark Thompson/Getty Images

Adiado o GP do Canadá de Fórmula-1

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