A proposta feita pela Ducati foi rejeitada pelas outras 5 montadoras que se opuseram à ideia de reduzir de duas para uma moto por piloto.

Montadoras da MotoGP vetam uma moto por piloto sugerido pela Ducati para reduzir custos.

A pandemia da Covid-19 atrasou a temporada 2020 da MotoGP, levando ao cancelamento e adiamento das 8 primeiro provas do ano.

Com resultado, a categoria não está gerando renda para pagar pilotos e equipes que compõe a categoria.

A dona da MotoGP, Dorna Sports, foi obrigada a realizar um plano de auxílio financeiro para manter as equipes independentes da MotoGP – além da Aprilia e da KTM – além das equipes da Moto2 e Moto3.

Sem uma visão sobre quando a temporada de 2020 irá começar, o impacto econômico em consequência da crise, as montadoras estão se reunindo remotamente para discutir medidas de contenção de custos.

A Ducati propôs reduzir o número de motos que cada piloto teria a sua disposição, mas a ideia foi rejeitada pelas outras cinco montadoras.

Um executivo da Ducati declarou: “O motociclismo em geral sofrerá muito com essa crise. Todas as ideias que nos permitirão reduzir custos precisam ser colocadas em prática”. “Na nossa visão, uma dessas medidas poderia ser ter apenas uma moto por piloto na MotoGP.  Somos a única categoria com duas, e não vemos nas outras, como Moto3 e Superbikes, que usam só uma.”.

O chefe da Yamaha Massimo Meregalli falou contra a proposta da Ducati. “Pessoalmente, sou contra, porque as motos já estão prontas”. “É verdade que você pode economizar dinheiro com peças sobressalentes, mas falando sobre o investimento, vejo isso mais como um problema do que um benefício”.

“Não teremos 19 corridas esse ano, então isso pode ser uma economia. Você também pode pensar em viajar com o menor número de funcionários possível. Mas não gosto da ideia de apenas uma moto, para as outras classes também”.

A proposta da Ducati ainda pode ser aprovada pela Comissão de Grandes Prêmios, mas a falta de apoio de 5 das 6 montadoras torna a possibilidade muito remota.

Uma mudança que pode ser aprovada é o uso das motos de 2020 em 2021, com o desenvolvimento congelado, até o início da novas motos de 2022.

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