Montadora francesa anunciou que está realizando uma redução de custos da ordem de 2 bilhões de euros.

A Renault confirma permanência na Fórmula-1, mesmo após anunciar nesta sexta-feira (29), um corte de 2 bilhões de euros, a ser realizada em 3 anos.

Na semana passada circulou uma informação pela CNN Brasil, que a montadora francesa teria pedido um empréstimo de 5 bilhões de euros para o governo francês, para poder enfrentar a crise provocada pelo novo coronavírus.

Com a divulgação da notícia especulou-se que a montadora poderia abandonar o projeto da Fórmula-1, já que vem apresentando resultados abaixo das expectativas na categoria.

Porém, hoje a CEO da Renault, Clotilde Delbos, afirmou que a operação da F-1 não será afetada pelos cortes orçamentários anunciados hoje, é que a montadora segue na categoria.

De acordo com a executiva, com as novas regras de cortes orçamentários na F-1 são positivas (US$ 145 milhões a partir de 2021) para a Renault, pois a medida vai proporcionar um equilíbrio de competitividade na categoria.

De acordo Clotilde, as três principais equipes (Mercedes, Ferrari e Red Bull) estavam gastando cerca de US$ 400 milhões/ano, sendo que a Renault tinha um orçamento entre 250 a 300 milhões/ano.

Com a presença da montadora na categoria confirmada, resta agora saber se o espanhol bicampeão Fernando Alonso (38) irá para o lugar de Daniel Ricciardo, que preferiu correr pela McLaren a partir de 2021, ao invés de renovar com a equipe francesa.

Fernando Alonso estuda retorno a Fórmula-1 pela Renault onde conquistou seus 2 títulos em 2005 e 2006. Foto: Steven Tee/McLaren
A Renault decidiu permanecer na Fórmula-1, mesmo com um corte de 2 bilhões de euros em seu orçamento. Foto: Renault

 

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