O objetivo é o reconhecimento de paternidade de sua filha de 15 anos.
Brasileira entra na justiça contra o Príncipe de Mônaco.
Uma brasileira entrou na justiça para reconhecimento de paternidade de sua filha de 15 anos, contra o príncipe Albert II de Mônaco. O pedido solicita uma nova audiência para exigir o exame de DNA do monarca.
A mãe conta que quando informou ao príncipe que estava grávida ele teria dito para ela realizar um aborto.
De acordo com a requerente, tudo tramita em sigilo que os advogados do príncipe pediram. “Haverá uma audiência agora e espero que o juiz peça o exame de DNA”, disse a mulher, que não teve o nome revelado, ao programa “Domingo Espetacular” da Record em julho. De acordo com ela, o primeiro contato ocorreu no Brasil, em 2004, em uma discoteca badalada do Rio de Janeiro onde ela trabalhava. Porém, ele, nunca a informou seu verdadeiro nome.
Romance
Os dois engataram um romance e passaram 30 dias viajando por Portugal, Itália, Rússia e Mônaco.
Na França (onde Mônaco está localizado), ela afirma que não percebeu nenhum sinal de estava ao lado de uma pessoa importante.
“Na época, ele ainda não era príncipe. Lá ele caminhava como uma pessoa normal. Até hoje falam que é normal encontrar com eles lá caminhando como pessoas normais. Ninguém aborda”. Após as viagens, ela voltou ao Brasil e seguiu com sua vida, mas manteve contato por telefone e e-mail. A relação, no entanto, estremeceu com a descoberta da gravidez e o pedido de aborto. “Quando descobri que estava grávida, falei, estou grávida, e ele pegou e sumiu. Ele não queria ter filho e pediu para fazer o aborto…Foi difícil. Eu trabalhei durante os nove meses de gestação.”
Contudo, o príncipe Albert II a procurou quando a criança estava com três meses de vida. Ela, porém, o mandou sumir devido à mágoa de ter sido abandonada na gravidez.
Advogados
Os advogados do príncipe foram procurados pelo programa “Domingo Espetacular”, mas responderam que não iriam se pronunciar.
Nos últimos 15 anos, duas outras mães também ingressaram com ação judicial para reconhecimento de paternidade, sendo que foram reconhecidos os filhos: Jazmin e Alexandre como legítimos.
De acordo com a constituição do principado de Mônaco, os filhos fora do casamento não têm direito ao título de nobreza. Porém, eles teriam direito a sua fração na herança do pai avaliada em 894 milhões de euros.
Brasileira entra na justiça contra o Príncipe de Mônaco.
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