Os acionistas majoritários da Americanas continuam inflexíveis com relação ao valor da capitalização da empresa.

Bancos insistem em maior capitalização na Americanas.

O cabo de força entre os bancos credores e os maiores acionistas da Americanas segue sem flexibilização da devedora.

Os acionistas em referência Jorge Paulo Lehman, Marcel Telles e Carlos Sicupira, enviaram representantes para fazer uma capitalização de R$  7,0 bilhões.

Porém, os bancos entendem que para a empresa recuperar a liquidez e equilibrar o capital de giro, são necessários R$ 15,0 bilhões.

Contudo, o trio de acionistas permanece inflexível a proposta dos bancos e continua testando a paciência dos credores não demonstrando nenhuma atitude para acalmar os credores.

De acordo com os advogados dos bancos, a Americanas apresentou uma proposta de capitalização de R$ 7,0 bilhões, somada a conversão dos débitos de R$ 18,0 bilhões em ações e dívidas subordinadas (quando os pagamentos vão para o final da fila em caso de falência).

A proposta é considerada indecente pelos bancos credores.

Quando o banco Panamericano estava em dificuldades financeiras e era de propriedade de Silvio Santos, o apresentador colocou seu patrimônio como garantia para o acerto do passivo.

Atualmente, o patrimônio somado de Lehman, Telles e Sicupira é de R$ 172,0 bilhões, ou o equivalente a US$ 34,5 bilhões.

Após a reunião realizada no dia 15 de fevereiro, antes do Carnaval, os representantes dos bancos saíram frustrados da reunião.

Além disso, existem um grande número de pequenas empresas prestadoras de serviço da Americanas que estão sem receber.

Bancos insistem em maior capitalização na Americanas.

 

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