Dívida do grupo da cerveja Itaipava chega a R$ 4,2 bilhões.
Grupo Petrópolis pede recuperação judicial.
O Grupo Petrópolis proprietário das marcas: Itaipava, Crystal, Petra e Cacildis, entrou na justiça do Rio de Janeiro, no dia 27 de março, com um pedido de concordata.
De acordo com a empresa, as dívidas somam R$ 4,2 bilhões sendo que 52% do passivo são com fornecedores e terceiros, e os 42% restantes com obrigações financeiras.
No dia 28 de março, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu ao responsável ao grupo uma tutela cautelar de urgência que liberou os recursos da companhia no banco Santander, Daycoval, Sofisa e Fundo Siena.
A princípio, o grupo Itaipava solicitava a liberação de recursos para não sofrer um estrangulamento de caixa.
Crise
O grupo enfrenta uma crise de liquidez há 18 meses decorrente da redução das vendas. De acordo com o grupo, em 2022 foram comercializados 24,1 milhões de hectolitros de bebidas, o que representa uma queda de 23% na comparação com 2020.
Nesse sentido, isso significou um recuo de 17% na receita bruta do período, com elevação nos custos o que estrangulou a liquidez.
Além disso, o grupo destacou que a elevação na taxa de juros pelo Banco Central, acrescentou um impacto de R$ 395 milhões por ano, nas despesas financeiras.
As cervejas Itaipava e a Cristal não conseguem competir com a Brahma e Skol do grupo Ambev, pois não estão presentes na maioria dos bares nas principais capitais do país.
Grupo Petrópolis pede recuperação judicial.
6 Comentáros
Vai ficar cada dia mais difícil de tomar nossa cervejinha.
Tá “desafiador” ….
Puts!
Ok
E isso aí Boa sorte ao grupo
Bom para a Ambev… que esmerilha fornecedores e concorrentes