Ministro da Fazenda apresenta novo plano para substituir o teto de gastos.
Bolsa sobe 1,89% com novo arcabouço fiscal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou nesta quinta-feira, 30 de março, o plano para o novo arcabouço fiscal.
De acordo com o ministro, a nova política combinará um limite para o crescimento das despesas com uma meta de superávit primário, resultado positivo nas contas do governo sem os juros da dívida.
Nesse sentido, a apresentação do ministro apresentou seis regras:
1 – Compromisso com a trajetória até 2026, com meta e banda de variação variável.
2 – O atual teto de gastos passa a ter uma banda com crescimento real de despesa primária entre 0,6 a 2,5% ao ano. Já o Fundeb e piso de enfermagem seriam excluídos dos limites.
3 – Crescimento anual dentro da faixa de crescimento da despesa limitado a 70% da variação da receita primária dos últimos 12 meses.
4- Resultado primário acima do teto da banda permite a utilização do excedente para investimentos;
5 – Se os esforços do Governo de aumento de receitas e redução de despesas resultarem em primário abaixo da banda, obriga redução do crescimento de despesas para 50% do crescimento da receita no exercício seguinte.
6 – Investimentos possuem piso.
O anúncio animou a bolsa, mas está longe de incentivar novos investimentos por parte da indústria.
De acordo com os comerciantes de São Paulo, as vendas estão fracas e os clientes inseguros quanto ao futuro.
Além disso, no LinkedIn, várias empresas tem anunciado demissões.
Já o dólar, recuou cotado a R$ 5,09.
Bolsa sobe 1,89% com novo arcabouço fiscal.
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