Luiz Carlos Moraes da Mercedes Benz, assumiu nesta terça-feira (23), a presidência da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
AMAURI YAMAZAKI – São Paulo – SP
Em almoço com presença da imprensa no Clube Monte Líbano, em São Paulo, o economista Luiz Carlos Moraes, diretor institucional da Mercedes Benz do Brasil, assumiu a presidência da Anfavea, em substituição ao executivo Antônio Megale, diretor da Volkswagen.
Megale destacou em sua gestão o Programa Rota 2030, que organiza o setor prevendo concessão de aplicação diferenciada do IPI, o regime de autopeças não produzidas e o incentivo a aplicação de projetos em pesquisa e desenvolvimento, proporcionando previsibilidade de regras para os investimentos de longo prazo da indústria automobilística.
Destacou também o aumento das exportações de veículos brasileiros nos últimos 3 anos e o último Salão do Automóvel de São Paulo, como um dos 4 melhores do mundo.
Já Luiz Carlos Moraes, que estava na Alemanha na semana passada, destacou que a indústria automobilística internacional está em um processo de revolução nunca vista antes, com uma impactante transformação na mobilidade de pessoas e cargas.
Segundo o executivo, a soma das transformações de veículos híbridos, elétricos, compartilhados, conectividade, aplicativos que integram diferentes modelos de transporte, necessitarão de recursos financeiros que a própria indústria automobilística não terá sozinha como arcar.
Outro desafio importante serão os dados que a conectividade terão dos proprietários dos veículos e como regulamentá-los.
Para Luiz Carlos Moraes, seu principal desafio será aumentar a competitividade da indústria automobilística brasileira, uma vez que o país continua com taxas de juros acima dos países desenvolvidos e a falta de infraestrutura encarece a logística das empresas que produzem no país.
Outro item mencionado foi a necessidade da Reforma da Previdência e posteriormente a Reforma Tributária, para simplificar e desburocratizar o sistema produtivo do país.
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