Após anúncio do presidente Jair Bolsonaro de que o GP Brasil de F-1 seria realizado na cidade do Rio de Janeiro, já em 2020, o governado de São Paulo João Dória e o prefeito Bruno Covas, marcaram uma entrevista coletiva para afirmar que trabalham para que a prova continue em Interlagos.

AMAURI YAMAZAKI – Palácio dos Bandeirantes – São Paulo – SP

O governador de São Paulo João Dória Jr e o prefeito da capital Bruno Covas, marcaram uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (10), para reafirmar que farão o que for necessário para manter o GP Brasil de F-1 na cidade de São Paulo.

O anúncio ocorreu após uma declaração do presidente Jair Bolsonaro, ao lado do governador do Rio de Janeiro anunciando que o GP Brasil já seria realizado no Rio de Janeiro a partir de 2020, em um autódromo a ser construído pela iniciativa privada ao custo de R$ 700 milhões.

O governador João Dória e o prefeito Bruno Covas repetiram que o contrato para a realização do GP Brasil em São Paulo vai até 2020 e que ambos trabalham desde 2018 para que ele seja renovado.

Geralmente os contratos do GP Brasil são renovados por um período de 4 anos e as multas em caso de não cumprimento de ambas as partes são bastante elevadas.

Dória disse que já morou e gosta da cidade do Rio de Janeiro, mas que vai trabalhar para que o GP Brasil continue sendo realizado em São Paulo. Insistiu também que possuiu um excelente relacionamento com o governador do Rio Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivela.

Dória e Covas também reafirmaram que o autódromo de Interlagos é o único na América do Sul com homologação da FIA, sendo um dos mais tradicionais da categoria.

Questionado quanto a prefeitura paga para ter a F-1 em São Paulo, Bruno Covas disse que a cidade de São Paulo não paga nenhuma taxa para os detentores da marca e que os custos das reformas do autódromo costumam ter a colaboração do Ministério do Turismo do Governo Federal.

De acordo com o governador e o prefeito de São Paulo, o GP Brasil movimentou R$ 330 milhões em 2018, sendo o evento com a maior arrecadação do país. Em segundo lugar vem a Parada Gay, com R$ 280 milhões.

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