Doze atores e um pianista estão no palco como uma trupe de teatro, de contadores de histórias que cantam, dançam e interpretam com agilidade e de forma divertida uma das mais incríveis narrativas de aventura
São Paulo – SP
Referência em teatro infanto-juvenil, a premiada diretora Carla Candiotto – Prêmio Governador do Estado na categoria Arte para Crianças, além de seis estatuetas APCA e cinco troféus São Paulo de Teatro Infantil/Jovem – traz sua linguagem artística diferenciada para embalar a nova produção da Chaim Produções.
A marca criativa e inteligente da encenadora agora poderá ser vista em Aladdin, o Musical, que estreia em São Paulo dia 2 de novembro, sábado, no Teatro Porto Seguro. Apresentado pelo Ministério da Cidadania, com realização da Lei de Incentivo à Cultura, o espetáculo tem patrocínio da Porto Seguro, Rede Impar e Colgate.
No palco, uma carroça estilizada se transforma numa caixa mágica e funciona como teatro ambulante, mercado, quarto e gruta. Em cena, 12 atores e um pianista vestem 25 figurinos e interpretam uma trupe de teatro que viaja pelo mundo contando uma das mais incríveis narrativas de aventura. Entre os personagens, destaque para o tigre branco Namur (companheiro de Jafar, o feiticeiro maldoso e ávido por poder), o espirituoso gênio da lâmpada e o tapete que acha que é um cachorro e funciona, comicamente, com acrobacias.
Aladdin é um ladrãozinho de pequenos furtos, que, através de uma lâmpada mágica e um gênio, começa a repensar a vida e o amor. A princesa Jasmine é uma adolescente que deseja ser livre para escolher os seus próprios caminhos, diferente das mulheres de gerações anteriores que vislumbravam apenas o casamento como desejo máximo e definitivo.
O ganancioso Jafar se comporta com a astúcia e movimentos corporais de um gato.
O Tapete Voador faz várias acrobacias. O Tigre possui formação acrobática. No Aladdin de Carla Candiotto, o personagem Gênio é um jovem bailarino. “O gênio gostaria de estar no mundo do show business, ele faz uma pequena homenagem a Broadway”, descreve a diretora.
Além de conteúdo e concepção, esta montagem de Carla Candiotto aposta na qualidade também na escolha da equipe de criativos, como tem sido ao longo de sua carreira. Com direção musical de Carlos Bauzys, design de luz de Wagner Freire, figurino de Fábio Namatame, cenário de Bruno Anselmo, coreografia de Alonso Barros, videografismo e videomapping de André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo), design de som de Tocko Michelazzo e visagismo de Dicko Lorenzo, o espetáculo tem texto de Carla Candiotto e Igor Miranda e músicas de Carlos Bauzys (com letras de Igor). O elenco é formado por Andreza Meddeiros, Bruno Ospedal, Caio Mutai, Edmundo Vitor, Giu Mallen, Gustavo Della Serra, Joyce Cosmo, Léo Rommano, Marco Azevedo, Nábia Villela, Pedro Navarro e Thays Parente.
O espetáculo tem agilidade, tiradas rápidas e é repleto de momentos engraçados, (como a personalidade de sua criadora), a começar pelas cenas do gênio, que sempre realiza os desejos de uma forma divertida. Nas palavras da diretora, “é uma historia antiga com uma visão moderna, por exemplo, da mulher que não quer ser apenas uma princesa e, sim, cuidar de seu povo”. “O texto é um pretexto para falar de amor, do amor próprio, da liberdade, que é muito mais importante do que depender de um príncipe. A história é eterna porque faz sentido.
A adaptação e o conceito artístico são diferentes da linguagem de um musical da Disney”, detalha ela. “Um pequeno grande espetáculo, recheado de mágica e mistérios”, define a diretora, que geralmente parte de um roteiro de ações para improvisar com os atores e sorver deles suas influências. “Assim, a história vem carregada de modernidade e vida”, completa.
Trilha sonora composta
O elenco interpreta ao vivo as 13 canções compostas por Carlos Bauzys, responsável também por arranjos e orquestrações. O pianista Rodolfo Schwenger toca ao vivo e dispara efeitos e playbacks, gravados por Bauzys em estúdio com orquestra de 12 instrumentistas (2 violinos, viola, violoncelo, flauta, clarinete, sax alto, soprano, tenor e clarone, trompete, flugel, trombone, percussão árabe (vários instrumentos como carron e carrilhão), bateria, baixo acústico e elétrico e piano).
Figurino – inspiração oriental
Com referências contemporâneas e mais antigas, o figurino de Fábio Namatame tem cortes modernos. A estrutura é formada por uma base de cores neutras – em bege, cinza e azul acinzentado – e sobreposições coloridas em tons de verde, bordô e dourado. O Tigre tem uma roupa bem contemporânea, diferente de todas as montagens, um desenho quase futurista. “Conforme as personagens contam a história, fazem uma sobreposição de peças”, conta, ressaltando a inspiração oriental do figurino, em um mix de Japão, China e Arábia. “É um luxo criativo. Temos brocado, muita aplicação na própria roupa, pintura, textura, não tem paetê, nem predaria”, finaliza Namatame.
Cenário
O elemento mais destacado do cenário é a carroça, estrutura feita de ferro e forrada com chapas de madeira, de 3 metros por 1.50. Trata-se de uma caixa mágica, quase um personagem, que se desloca e se transforma ao longo do espetáculo, e por onde Aladdin tem que entrar para pegar a lâmpada do gênio e encontrar seu tapete mágico para escapar. Criada com o intuito de revelar “coisas”, é chamada de caixinha de surpresas pelo cenógrafo Bruno Anselmo. As cenas acontecem em torno, em cima de seu palco e na frente da carroça, que também serve de passagem para os atores.
Produção
A Chaim Entretenimento é responsável por promover entretenimento de alta qualidade e proporcionar ao público grandes espetáculos teatrais e musicais. Com 20 anos de experiência, produzindo e promovendo diversos espetáculos por todo o Brasil, entre eles: Chaplin, Os Produtores, Dinos e Dragões – O Grande Combate, Dinos Experience, Alô Dolly, God, entre outros. A Chaim também é responsável pela operação do Teatro Procópio Ferreira e do Paris 6 Burlesque Music Hall e Bistrô.
Teatro Porto Seguro – São Paulo – SP
Temporada – De 2/11 a 08/12
Duração: 1h15. Classificação Indicativa: Livre
Além da temporada em São Paulo, curta turnê nacional:
Dias 5, 6, 12 e 13/10 – Rio de Janeiro, RJ – Teatro Clara Nunes
Dias 19 e 20/10 – Brasília, DF – Teatro do Hotel Royal Tulip
Dias 26 e 27/10 – Campinas, SP – Teatro Iguatemi
Dias 15 e 16/12 – Manaus, AM – Teatro Manauara
Ficha Técnica
Carla Candiotto e Igor Miranda – Texto
Carlos Bauzys e Igor Miranda – Músicas
Carla Candiotto – Direção
Carlos Bauzys – Direção Musical
Igor Miranda – Assistente de Direção
Rodolfo Schwenger – Assistente de Direção Musical
Wagner Freire – Design de Luz
Fabio Namatame – Figurino
Dicko Lorenzo – Visagismo
Bruno Anselmo – Cenário
André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo) – Videografismo e videomapping
Alonso Barros – Coreografias | Diretor de movimento
Vanessa Costa – Assistente de Coreografia / Diretora Residente
Tocko Michelazzo – Design de som
Caio Gallucci – Fotos divulgação
Fernanda Teixeira (Arteplural) – Assessoria de Imprensa
Elenco e personagens:
• Andreza Meddeiros (Samirah, Ensemble)
• Bruno Ospedal (Tigre/Ensemble)
• Caio Mutai (Aladdin/Ensemble)
• Edmundo Vitor (Cover Aladdin/Ensemble)
• Giu Mallen (Cover Mãe/Ensemble)
• Gustavo Della Serra (Tapete / Ensemble)
• Joyce Cosmo (Cover Jasmine/ Ensemble)
• Léo Rommano (Sultão/Cover Jafar/Cover Gênio/ Ensemble)
• Marco Azevedo (Jafar/Enemble)
• Nábia Villela (Mãe/Ensemble)
Pianista: Rodolfo Schwenger
Produção e Realização: Chaim Produções
Patrocinadores:
Ministério da Cidadania e Chaim Produções
PATROCÍNIO
Porto Seguro – SP
Rede Impar (Apenas no Rio, SP e Brasília)
Colgate – SP
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