São Paulo deve renovar contrato do GP Brasil de F-1 até o final de maio.
São Paulo – SP
A cidade de São Paulo deve renovar o contrato do Grande Prêmio do Brasil com a detentora dos direitos comerciais da F-1, a Liberty Media.
A cidade do Rio de Janeiro era a maior concorrente para tentar levar o GP Brasil, mas o novo coronavírus tornou impossível arrecadar R$ 700 milhões de investidores para construir um novo autódromo na capital.
O promotor do GP Brasil em São Paulo, Tamas Rohonyi, da empresa International Publicity, declarou ao jornal O Estado de São Paulo, que as negociações estão bastante adiantadas e que espera concluir o processo até o final de maio.
O contrato não foi fechado até agora, pois a Liberty Media queria cobrar um valor (taxa) de US$ 30,0 milhões por ano para realizar a corrida, mas encontrou resistência no valor por parte da prefeitura e do governo do Estado de São Paulo, em razão das dificuldades financeiras do país.
O concorrente do Rio de Janeiro aceitava pagar a taxa de US$ 30,0 milhões e ainda teria de investir na construção do autódromo, mas com a pandemia da Covid-19, a missão tornou-se inviável.
De acordo com informações de quem está a par das negociações, a prefeitura de São Paulo com o apoio financeiro do estado de São Paulo, estaria disposta a pagar uma taxa de US$ 20,0 milhões/ano (R$ 115 milhões), por um contrato de 10 anos para realizar a prova.
Os organizadores do GP Brasil estão aguardando a F-1 anunciar o novo calendário de 2020, para iniciar a venda de ingressos para a prova.
O campeonato mundial de F-1 deve começar no dia 5 de julho na Áustria, sem a presença de público.
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