Fernando Alonso estuda retorno a F-1 pela equipe Renault, a partir de 2021.

São Paulo – SP

A  não renovação do contrato do alemão Sebastian Vettel na Ferrari, proporcionou uma dança das cadeiras na F-1  a partir de 2021, que levou o espanhol Carlos Sainz da McLaren ir para o lugar de Vettel, e o australiano Daniel Ricciardo da Renault, para o lugar de Sainz.

Com um lugar vago na Renault em 2021, o bicampeão espanhol de Fórmula-1, Fernando Alonso (38), estuda a possibilidade de retornar a categoria máxima do automobilismo internacional que o consagrou pela equipe onde conquistou seus dois títulos (2005 e 2006).

Ainda não se sabe se foi a Renault que entrou em contato com Alonso, ou se foi o espanhol que entrou em contato com a equipe francesa, após Daniel Ricciardo não renovar seu contrato que termina no final de 2020..

Segundo seu ex-chefe na McLaren, o americano Zak Brown, Alonso estaria em dúvida em aceitar o desafio de correr pela Renault, já que a equipe não estaria em condições de lutar por vitórias na Fórmula-1.

Além disso, com a crise mundial do novo coronavírus, nenhuma das equipes estaria disposta a pagar os US$ 30 milhões/ano, que o bicampeão ganhava quando saiu da McLaren, em 2018.

O australiano Daniel Ricciardo teria negociado uma redução de salário de 50% para ir para a McLaren onde seu contrato termina no final de 2020. Porém, o Ricciardo teria bônus no caso de vitórias e na somatória de pontos. Na Renault, o salário de Ricciardo gira em torno de impressionantes 25 milhões euros/ano.

Alonso gostaria de entrar em uma equipe onde pudesse disputar vitórias logo de cara e não de ficar desenvolvendo o carro e a equipe, o que poderia levar anos e o espanhol já está com 38 anos, idade bastante avançada para a categoria.

A Renault atravessa um período de resultados medianos na categoria e a ausência do CEO franco-brasileiro Carlos Ghosn (66), que foi preso em 2018, teria colocado em dúvida a permanência de longo prazo da equipe na F-1.

No dia 22 de maio (sexta), a CNN Brasil divulgou a informação de que com o novo coronavírus a Renault estaria pedindo um empréstimo de 5 bilhões de euros para o governo francês para sustentar as suas atividades. Segundo uma fonte do governo francês, caso o empréstimo não seja concedido a montadora estaria em “risco de desaparecer”.

O  espanhol Fernando Alonso estuda retorno a Fórmula-1. Foto: Steven Tee/McLaren
Prisão no final de 2018, de Carlos Ghons, CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, enfraqueceu a Renault e a Nissan. Divulgação

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