A equipe Williams de F-1 enfrenta uma difícil situação financeira há anos e está à venda.
Williams apresenta novos patrocinadores para a temporada de 2020, após perder o patrocínio principal da empresa Rokit (celulares).
A equipe que anunciou prejuízo no ano passado e comunicou que está à venda, agora tem o nome da Sofina como patrocinador, a segunda maior empresa de alimentos do Canadá, que pertence ao pai do piloto canadense Nicolas Latifi, que comprou a vaga na equipe e fez um empréstimo a Williams.
Apesar do passado glorioso, a equipe ocupou o último lugar no mundial de construtores nas últimas duas temporadas, passando vexames como o de não ter aprontado o carro a tempo para os testes de inverno em 2018.
Desde que a filha de Frank Williams, Claire (43), assumiu a direção da equipe, a Williams tem definhado nas pistas e com isso vai perdendo patrocinadores que não querem expor o seu produto nos últimos carros do grid.
O rompimento com a patrocinadora principal veio após a empresa Rokit não ter depositado nenhuma das parcelas que deveria ter creditado neste ano.
Em 2020, a equipe terá como pilotos o canadense Nicolas Latifi (que comprou a vaga) e o inglês George Russell que é empresariado pelo chefão da Mercedes, Toto Wolff.
Uma luz no final do túnel para a Williams é o pacote de mudanças promovido pela FIA que entre outra coisas, limite o teto de gastos para as equipes (para US$ 145 milhões por temporada), diminuindo a diferença de orçamento entre as equipes de ponta e as equipes do final do grid.
Antes deste acordo o orçamento das equipes era livre com equipes como a Ferrari tendo recursos na casa dos US$ 350/400 milhões/ano.
Só o salário do piloto alemão Sebastian Vettel na Ferrari é de US$ 36 milhões/ano.
A temporada 2020, começa no dia 5 de julho com o GP da Áustria, sem público nas arquibancadas.
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