A justificativa foi que o cancelamento ocorreu devido a pandemia do novo coronavírus.
F-1 cancela os GPs dos EUA, México e Brasil em 2020.
A F-1 divulgou na manhã desta sexta-feira, 24 de de julho, o cancelamento dos GPs dos EUA (25 outubro), México (1 novembro) e do Brasil (15 novembro).
A princípio, o cancelamento está relacionado com a pandemia do novo coronavírus para manter a integridade de todos os participantes do evento.
Porém, não foram cancelados os GPs da Itália e da Rússia, mesmo com estes países apresentando alto grau de mortalidade e casos pela pandemia.
A Itália é atualmente o quinto país com o maior número de mortes pela Covid-19 e ganhou mais uma prova com a inclusão do GP da Toscana, no autódromo de Mugello de propriedade da Ferrari.
Atualmente a Rússia é o quarto país com o maior número de contaminação (799.499) e o décimo primeiro em mortes (13.026).
Com relação a Itália, a queda de novos casos e a redução no número de mortes, deve ter sido a justificativa para realizar duas provas no país.
Contudo, com relação ao GP da Rússia, a justificativa seria a de que o país paga uma das maiores taxas para realizar a corrida.
Na F-1, a taxa média paga por cada país gira na casa dos 25/30 milhões de dólares. A Rússia paga US$ 50 milhões a cada ano para realizar o seu Grande Prêmio.
Existe uma suspeita da OMS de que a Rússia não estaria atualizando corretamente o número de mortos pela pandemia.
O seu percentual de letalidade com relação aos infectados está na casa de 1,63%, muito abaixo da média mundial.
GP Brasil de F-1
Seja como for, resta agora a prefeitura de São Paulo e ao promotor a tarefa de renovar o contrato que vence neste ano.
Ao mesmo tempo, o governo do Rio e um promotor local, estariam oferecendo condições financeiras superiores a oferecida pela cidade de São Paulo.
De acordo com o promotor do Rio, JR Pereira, o grupo está oferecendo o pagamento de uma taxa de US$ 60 milhões/ano para realizar a prova.
Em contrapartida o governador de São Paulo, João Dória (62) está oferecendo uma taxa US$ 20 milhões/ano.
Porém, o Rio quer realizar o GP Brasil de F-1 sem ter uma autódromo que se iniciar as obras agora, não ficaria pronto para o final de 2021.
Resta a Liberty Media optar se vão apostar nas promessas do Rio, ou permanecer com a certeza proporcionada pela cidade de São Paulo.
Comentários desabilitados.