A categoria máxima do motociclismo internacional retorna ao país no autódromo de Goiânia a partir de 2026.

A Moto GP retorna ao Brasil em 2026.

Uma boa surpresa foi comunicada nesta quinta-feira, 12 de dezembro.

Goiás voltará a receber a MotoGP, a principal categoria do motociclismo mundial, a partir de março de 2026.

Ronaldo Caiado, governador do Estado, Carmelo Ezpeleta, diretor executivo da Dorna (a entidade que possui os direitos da categoria) e Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, estão comprometidos com o MotoGP Grande Prêmio do Brasil durante 5 anos.

A princípio, o objetivo é atrair um público igual ou superior a 150 mil pessoas no fim de semana no autródromo Ayrton Senna, garantir um retorno de cerca de R$ 1 bilhão para o Estado com R$ 180 milhões de arrecadação entre ICMS e ISS.

Nesse sentido, uma projeção da Dorna indicou que o circuito de Goiânia poderá ser o mais rápido da MotoGP, cuja velocidade final ultrapassa os 350 km/h.

Eric Granado, piloto brasileiro que disputa a categoria MotoE no Mundial e a SuperBike, resume: ‘Goiânia possui o melhor autódromo brasileiro para motovelocidade. Vai ser um show’. Diogo Moreira, considerado a melhor revelação da Moto2 em 2024, elogiou a volta da categoria para o Brasil. ‘Estou seguro de que o evento vai ser um sucesso. E vai ajudar a formar novos pilotos brasileiros’.

Confirmação oficial

O evento desta quinta-feira no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia, reuniu diversas autoridades do Estado ao lado da direção da Dorna e da Brasil Motorsport, também responsável pela organização do GP de São Paulo de F 1.

‘O Brasil vai ter de novo esse grande evento internacional. Já começaremos a adequação do autódromo a partir de janeiro do ano que vem, com um trabalho na pista, mas também no centro médico e camarotes’, disse Caiado. As reformas deverão custar cerca de R$ 50 milhões.

Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, lembrou que a empresa tem um histórico de realizações de grandes eventos. ‘Com base nessa experiência, tenho convicção que a MotoGP em Goiânia será um sucesso’.

Alan Adlerc – CEO do GP São Paulo de F-1 e agora da Moto GP no Brasil. Foto: Amauri Yamazaki

Para o dirigente espanhol Carmelo Ezpeleta, o Brasil é um país que não pode ficar de fora de grandes eventos. ‘Nós temos boas lembranças das corridas realizadas nos anos de 1987, 1988 e 1989. O público brasileiro sempre vibrou muito. Goiânia tem um ótimo circuito. Sempre sonhamos com essa volta’, disse. Carmelo está celebrando que a MotoGP em 2024 chegou aos três milhões de espectadores. E espera um novo aumento nos próximos anos, incluindo o MotoGP Grande Prêmio do Brasil.

De acordo com a maior montadora de motocicletas do país, a Moto Honda da Amazônia, a Dorna já vinha mantendo contatos procurando verificar o interesse da montadora em ajudar a viabilizar o evento.

A Moto GP retorna ao Brasil em 2026.

 

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