Novo crossover da Honda utiliza base do Fit, mas o WR-V é mais alto, robusto e tem suspensão reforçada.
Andamos com o novo WR-V da Honda e durante o período de avaliação, notamos que o modelo chama a atenção das pessoas, devido a sua presença mais robusta na dianteira e também na traseira. Quando paramos no estacionamento, algumas pessoas perguntam (com admiração) que carro é esse, sendo que outras (geralmente jovens), já respondem que é o novo modelo da Honda, abaixo do HR-V.
Na lateral, o modelo assemelha-se bastante com o Fit, do qual utiliza a sua base e também a sua mecânica. No teto, barras longitudinais em tonalidade cinza, reforçam a proposta aventureira do WR-V.
Durante o lançamento do modelo em março, os engenheiros da Honda insistiram bastante em explicar que o modelo não eram uma mera versão aventureira do Fit, explicando as diferenças técnicas entre os dois modelos, principalmente no design e também na suspensão.
Com ajustes na plataforma e visual mais aventureiro, o compacto foi uma oportunidade da montadora para ter uma segunda opção neste mercado, para um público mais jovem, que ainda não teria recursos para comprar o HR-V.
Na dianteira para-choque com grade bipartida na porção central em preto brilhante reforça o ar exclusivo do WR-V. Na traseira as lanternas invadem a tampa numa linha horizontal a partir da base, diferenciando bastante do Fit .
Medindo 4,00 m, o Honda WR-V é fácil de dirigir e também de estacionar e, de quebra, mantém as virtudes do Fit, como excelente espaço interno, bom porta-malas e excelente versatilidade do ajuste dos bancos.
O interior do modelo é praticamente o mesmo do Fit, com pequenas alterações como a dupla tonalidade dos bancos. O acabamento é do estilo Honda, com materiais de boa qualidade bem fixados.
Andando com o WR-V nas ruas e avenidas esburacadas de São Paulo, deu para comprovar que ele passa com mais segurança e firmeza nas irregularidades, buracos e lombadas comuns no país. Mas o modelo não foi feito para fazer off-road, como as picapes e SUVs feitos para isso.
A mecânica tem o motor 4 cilindros, 1.5 i-VTEC FlexOne com 116 cv de potência e 15,3 kgfm de torque, equipado somente com transmissão automática do tipo CVT e sem simulação de marcha.
No nosso período de teste, o WR-V fez 9,8 km/litro com gasolina na cidade e 13,8 km/l na estrada com 1 passageiro.
Ele anda bem para um motor 1.5 aspirado e segundo os engenheiros da Honda, o câmbio CVT foi recalibrado para dar mais de agilidade ao modelo.
O modelo topo de linha EX-L, oferece um bom pacote de equipamentos, tendo 6 airbags, multimídia com GPS de 7 polegadas, câmera de ré, ar-condicionado analógico, trio elétrico e direção elétrica. Por enquanto não há opção para bancos de couro.
O preço de R$ 83.400,00 fica logo abaixo da versão inicial do HR-V LX com câmbio manual.
CONCLUSÃO: O WR-V é um crossover fácil de dirigir, fácil de estacionar, vem com mecânica moderna e eficiente, vem com suspensão reforçada para as ruas e avenidas esburacadas do país, excelente espaço interno, design moderno e robusto. A Honda disponibiliza ao seu cliente uma das melhores assistências técnicas do país, o que dá segurança ao proprietário e aumenta o valor de revenda do modelo. Ele custa mais caro que os seus concorrentes, mas na hora de revender; ele geralmente vende mais rápido e também mais caro. É a alternativa da Honda para quem quer um crossover, mas ainda não tem dinheiro para comprar um HR-V.
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