Em coletiva com a imprensa nesta sexta-feira o presidente da Anfavea, Antônio Megale, disse que a produção subiu 5,9% em julho. Porém, a capacidade ociosa da indústria ainda está em 52% para automóveis e comerciais leves e em 75% para caminhões
AMAURI TERUO YAMAZAKI – São Paulo – SP
Com o mercado interno ainda muito difícil e contando com uma taxa de câmbio ainda favorável, a indústria automobilística do Brasil continua conquistando novos mercados no exterior, em especial na América do Sul.
De acordo com a Anfavea, as exportações cresceram 42,5% sobre julho de 2016 para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Para Antônio Megale, “Foi o melhor acumulado de exportações da história e caminhamos para termos recorde no ano”.
As exportações ajudaram a puxar a produção no setor que subiu 5,9% ante a junho.
Ainda de acordo com a entidade, o mercado interno dá sinais de uma leve recuperação na maioria dos Estados e o segundo semestre sempre é melhor que o primeiro.
A entidade disse que por enquanto mantém as estimativas de crescimento de vendas para este ano em 4%, para um total de 2,133 milhões de veículos.
No acumulado do ano até julho, a participação dos veículos importados representaram um total de 11% do mercado brasileiro. De acordo com o presidente da Anfavea este percentual deverá crescer para 15% gradualmente, pois para Megale o país não pode se caracterizar como economia fechada, o que pode dificultar as exportações.
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