A fabricante do iPhone anunciou um programa de recompra de US$ 110 bilhões em um movimento que deve atingir R$ 5,6 trilhões até 2025.

Apple anuncia recompra de ações de US$ 110 bilhões.

A Apple anunciou o maior valor de recompra de ações da história das bolsas em todo o mundo.

O conselho da companhia aprovou na quarta-feira (15) um montante adicional de US$ 110 bilhões para a recompras. Contudo, ela não é a única.

O banco Goldman Sachs prevê que as empresas do S&P 500 alocarão US$ 1,1 trilhão para recompra de ações em 2025, valor do PIB da Holanda.

A princípio, este movimento ocorre quando empresas utilizam suas reservas de capital para comprar suas próprias ações no mercado. Geralmente isso é realizado quando a empresa acredita que as cotações estão abaixo do seu valor real.

Ao fazer isso, a empresa demonstra confiança em si mesma e retorna valor aos acionistas, o que pode atrair investidores e aumentar a confiança no mercado.

Para remunerar os acionistas as empresas com ações na Bolsa, têm duas opções principais: recompras de ações ou dividendos.

As recompras de ações não são tributáveis para os acionistas e proporcionam uma valorização de longo prazo nas avaliações de mercado. Já os dividendos remuneram os bolsos dos investidores e são mais comuns em ações de serviços públicos, cuja demanda estável recompensa os investidores com pagamentos.

No entanto, o atrativo dos dividendos tem diminuído à medida que o volume de recompras disparou.

O rendimento médio de dividendos do S&P 500 é cerca de 30% menor do que há cinco anos.

Bem como, o Goldman Sachs prevê uma quantia de US$ 925 bilhões (R$ 4,7 trilhões) em recompras das empresas do S&P 500 este ano, alta de 23% em comparação 2019 e mais de 60% em relação a 2014.

Apple anuncia recompra de ações de US$ 110 bilhões.

 

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